
27 de mai. de 2018 por Victor Manresa
Prospecto para a pick #27: Brandon McCoy

Em meio à essas finais de conferência, o Celtics Placar traz para vocês uma nova série mostrando os jogadores que podem pintar na franquia mais vitoriosa da liga na noite do NBA Draft, em 21 de Junho.
Nome: Brandon Lee McCoy
Idade: 19 anos (11 de Junho de 1998)
Altura: 2,14m
Posição: Pivô
Jogou em: Universidade de Nevada, Las Vegas (Freshman)
Estatísticas por jogo:
16.9 pontos
10.3 rebotes
0.5 assistências
1.8 tocos
2.6 turnovers
54.5% nos arremessos de quadra
33.3% nas bolas de 3
72.5% no lance livre
Em 28.8 minutos
Pontos fortes:
- Ele aparece como um dos melhores reboteiros desse recrutamento (nas duas tabelas). Nessa temporada do College, ele recolheu 15 ou mais rebotes em cinco oportunidades. Fisicamente, o jovem pivô possui um corpo pronto para aguentar a NBA. McCoy é forte e sabe usar seu tamanho e envergadura como vantagem para trabalhar no post. Mesmo com um bom arremesso de média-distância, podendo expandir isso para atrás da linha dos 3 pontos com sua mecânica limpa e eficiente, ele parece ter a preferência por trabalhar mais próximo à cesta. O pivô, natural de San Diego, tem um bom gancho trabalhando no low-post, podendo finalizar com a mão esquerda mesmo sendo destro.
- Não se destaca jogando no pick-and-roll. Parece ter preferência em jogar no 1-vs-1 no low post, sendo um pontuador confiável nessa função à nivel colegial.
- Não é um jogador explosivo, mas consegue ser bem ágil para alguém do tamanho dele. UNLV jogava em um ritmo muito forte e, mesmo assim, o pivô foi o grande líder de uma campanha descente na última season.
- Seu aproveitamento de 72.5% em lances livre é um bom número para um pivô.
- É um jogador com coordenação e atleticismo que impressionam.
- Defensivamente, McCoy apresentou um bom tempo para dar blocks e potencial para se tornar um belo protetor de aro. É rápido e consegue correr bem a quadra. Sabe usar bem o corpo para não deixar o seu adversário ganhar posição no garrafão, fazendo o máximo para não deixa-lo se aproximar da cesta. Também aparece bem contestando arremessos.
- No College, saiu para defender o perímetro pouquíssimas vezes, então não temos muita noção de como ele se sai tendo que marcar jogadores como Anthony Davis, que buscam muitas jogadas de 1-vs-1 a partir do perímetro.
Pontos fracos:
- Como dito anteriormente, não é tão explosivo quanto outros jogadores de garrafão dessa classe, algo que a NBA atual busca muito. Mesmo com um corpo pronto para a liga, suas habilidades ainda são muito questionadas pelos scouts. Foi sólido jogando no post em sua carreira universitária, mas ainda falta dinamismo quando está com a bola em mãos.
- McCoy não consegue criar boas oportunidades para seus companheiros, cometendo turnovers em demasia para alguém da posição 5. Ele terá um longo caminho à ser percorrido para se tornar um bom passador. Na última temporada, o jovem conseguiu números terríveis em assistências e perdas de bola, sendo 17 e 87, respectivamente. Esse problemas em cuidar da bola se evidenciam ainda mais quando sofre uma dupla marcação.
- É um jogador que exigirá um bom trabalho e lapidação. Quem o selecionar precisa ter fé na evolução do seu jogo, já que ele precisará desenvolver fundamentos e habilidades para poder contribuir na NBA e isso faz com que esteja cotado tão baixo no Draft. Impressionou muita gente por não permanecer em UNLV por mais um ano.
Fit no elenco:
McCoy possuí algumas características necessárias no time do Celtics hoje. Não apenas nessa série contra o Cavs, mas durante toda a temporada, Brad Stevens conviveu com problemas nos rebotes, principalmente após a lesão que tirou Daniel Theis da temporada. Seu bom tempo para blocks e o bom arremesso (podendo criar espaçamento de quadra) e presença no low-post podem fazer com que consiga poucos minutos na rotação.
Deve passar sua primeira temporada, alternando entre G-League e a NBA.
Projeção na Liga:
Na NBA, McCoy pode se tornar um pivô com uma carreira sólida. Não dá sinais para se tornar uma estrela ou para se almejar um teto bem alto de evolução pela falta de fundamentos e habilidades já citada anteriormente, mas, se bem trabalhado, pode até se tornar um pivô titular na liga.
Comparação: Erick Dampier
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